domingo, 10 de maio de 2015

Educação para a padronização

Uma das faces mais cruéis da Educação brasileira se nos apresenta de forma cristalina quando começamos a discutir “ações afirmativas” nas universidades: educamos para a padronização. Ora, e se educamos para a padronização, teremos imensas e quase insuperáveis dificuldade para reconhecer e respeitar as diferenças. Daí, talvez seja explicável, embora inaceitável, as reações contra os direitos sociais das minorias. Olhar o mundo por meio da nossa ótica judaico-cristã e cartesiana nos impede de reconhecer que somos diferentes um do outro em tudo, muito embora sejamos da mesma raça humana. Assim, talvez uma das maiores ações afirmativas que se possa fazer na escola é mudar a própria escola. Mudar o olhar de nós, professores e professoras, com relação ao ato de educar. Pais e mães também devem fazê-lo: educar para as diferenças. Só assim venceremos a padronização usada para reiterar conceitos e preconceitos.

Visite também o Blog Gilson Monteiro Em Toques e o novo Blog do Gilson Monteiro. Ou encontre-me no www.linkedin.com e no www.facebook.com/GilsonMonteiro.


OBS: Post do dia 09/05/2015

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Participe! Comente! Seu comentário é fundamental para fazermos um Blog participativo e que reflita o pensamento crítico, autônomo livre da Universidade Federal do Amazonas.