domingo, 16 de dezembro de 2012

Investimentos em manutenção das universidades


Cabe ao Ministério da Educação (MEC) não apenas fiscalizar e agir rigorosamente em relação às faculdades com Índice Geral de Cursos (IGC) menor ou igual a 2, inclusive, fechar aquelas que não cumprirem metas de melhoria da qualidade dos cursos ofertados, mas também, injetar recursos para a manutenção das universidades públicas a fim de que essas não passem a ter desempenho semelhante ao daquelas faculdades. Um exemplo de que o sinal de alerta deve ficar ligado é o IGC das universidades públicas, tanto a Universidade do Estado do Amazonas (UEA), quanto a Universidade Federal do Amazonas (Ufam) e o Instituto Federal de Educação do Amazonas (Ifam). Todas elas tiveram o IGC 3. Isso significa que não se encontram tão acima daquelas faculdades particulares ameaçadas de terem cursos fechados. E se as universidades não se encontram tão acima as faculdades particulares é em função da falta de investimentos em manutenção. Com isso, laboratórios ficam sucateados o que resulta nas péssimas condições de trabalho enfrentada por professores e técnicos. Tanto é assim que esse foi um dos principais pontos da pauta de reivindicação de professores e professoras na última greve. As negociações durante a greve revelaram mais uma vez o descompromisso do Governo em investir na melhoria das condições de trabalho. Agora, no entanto, com a divulgação do IGC, fica mais do que evidente a necessidade de investimentos para que se possa dar condições de trabalho e de se desenvolvam as atividades do processo de aprendizagem.

Se você ainda não leu a “Carta aberta ao secretário Sérgio Mendonça”, cliquei aqui, leia e replique. Todos precisamos refletir sobre o problema. Juntos!

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