Cabe ao Ministério da Educação
(MEC) não apenas fiscalizar e agir rigorosamente em relação às faculdades com Índice
Geral de Cursos (IGC) menor ou igual a 2, inclusive, fechar aquelas que não
cumprirem metas de melhoria da qualidade dos cursos ofertados, mas também,
injetar recursos para a manutenção das universidades públicas a fim de que
essas não passem a ter desempenho semelhante ao daquelas faculdades. Um exemplo
de que o sinal de alerta deve ficar ligado é o IGC das universidades públicas,
tanto a Universidade do Estado do Amazonas (UEA), quanto a Universidade Federal
do Amazonas (Ufam) e o Instituto Federal de Educação do Amazonas (Ifam). Todas
elas tiveram o IGC 3. Isso significa que não se encontram tão acima daquelas
faculdades particulares ameaçadas de terem cursos fechados. E se as
universidades não se encontram tão acima as faculdades particulares é em função
da falta de investimentos em manutenção. Com isso, laboratórios ficam
sucateados o que resulta nas péssimas condições de trabalho enfrentada por
professores e técnicos. Tanto é assim que esse foi um dos principais pontos da
pauta de reivindicação de professores e professoras na última greve. As
negociações durante a greve revelaram mais uma vez o descompromisso do Governo
em investir na melhoria das condições de trabalho. Agora, no entanto, com a
divulgação do IGC, fica mais do que evidente a necessidade de investimentos
para que se possa dar condições de trabalho e de se desenvolvam as atividades
do processo de aprendizagem.
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