O fato de só o curso de
Biologia estar entre os que podem sofrer sanções do Ministério da Educação
(MEC) não significa que a Universidade Federal do Amazonas (Ufam), cujo Índice
Geral de Cursos (IGC) foi 3, tenha motivos para se orgulhar. Aliás, não só a
Ufam, mas também o Instituto Federal de Educação (Ifam) e a Universidade do
Estado do Amazonas (UEA) também ficaram com IGC 3, numa nota que via de 1 a 5.
Só haveria motivos para se tecer loas e até para se comemorar se o IGC fosse 4
com tendência para 5. Assim como se manter com a nota 3 por mais de 9 anos nos
cursos de Pós-graduação não é nenhum motivo de orgulho, ficar anos a fio com
IGC 3 só revela que o próprio Ministério da Educação (MEC) precisa investir
mais para que pelo menos a Universidade e o Instituto Federal saiam desse
patamar de 3. Mais uma vez, fica evidente que a falta de condições de trabalho,
que durante a greve dos docentes o Governo Federal não quis nem saber de ouvir
falar, é fator preponderante na falta de qualidade do ensino superior no País,
principalmente o oferecido pelas universidades e institutos federais. Ao invés
de comemorar que só um curso corre riscos na Ufam, a comunidade, bem como a
própria administração superior, deveria acender a luz vermelha e usar a nota
como forma de pressionar o MEC por mais investimentos.
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