A presidente Dilma Rousseff
(PT) deu uma tacada de mestre ao defender que haja vinculação das novas
concessões para a exploração da camada do pré-sal à educação. Há governadores
de vários estados a se rebelar contra a tendência de se investir grande parte
desses recursos, ou a totalidade, em educação. Em matéria da Agência
Globo divulgada em vários sites e portais do Brasil, a presidente é muito
enfática ao dizer que o País precisa investir na área pois “nenhuma País
consegue se desenvolver sem investir em educação”. Disse ela na abertura do
Sétimo Encontro Nacional da Indústria (Enai): “Porque nos destinamos o recurso
do pré-sal e das concessões novas para a educação. Aí falam assim: "mas
vocês não estão destinando para a ciência, tecnologia e inovação." Estamos
sim. Não tem tecnologia, não tem ciência e não tem inovação sem educação de qualidade
neste país”. E completou: “Eu acredito que a educação é o patrimônio que o
Brasil deve assegurar para todos os seus filhos. É o patrimônio que cada um de
nós carrega consigo para onde vai. Por isso eu acredito que é fundamental
combinar e fazer, simultaneamente, duas coisas: apostar nas áreas mais
avançadas da educação, mas também olhar com extremo interesse para as áreas
básicas, então da creche à pós-graduação”. Se não for mais uma daquelas falas
iguais a que Dilma Rousseff fez no último debate, antes de ser eleita, quando
garantiu que pagaria salários dignos aos professores e se apresentou contra a
terceirização dos serviços em educação, o Brasil, enfim, tomara o caminho
efetivo de um futuro melhor. Caso não, ficará como mais uma dessas promessas,
muito boa para ganhar aplausos em Congressos, porém, esquecidas ao longo do
tempo.
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