quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Tons de cinza nas eleições para os conselhos da Ufam


Sem nenhum tipo de trocadilho relacionado ao meu colega Antônio José Valle da Costa, o Tom Zé, membro da Comissão Eleitoral, mas, com uma bem-humarada relação entre o livro "50 tons de cinza" e a companhia de aviação, Azul Linhas Aéreas, é que começo a comentar o fato de ainda não se ter o resultado das eleições para a escolha dos representantes das unidades, nos três níveis, para os conselhos superiores da Universidade Federal do Amazonas (Ufam). Por mais inusitado que possa parecer, e por isso comecei esta postagem com humor (para não chorar), a Azul Linhas Aéreas foi a responsável pela suspensão da divulgação do resultado das eleições para o Conselho Universitário (Consuni), para o Conselho de Administração (Consad) e para o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Consepe) da Ufam. O leitor ou a leitora devem se perguntar:"mas como?". É difícil de acreditar, mas, a fusão da Azul com a Trip (lá me vem novo trocadilho) provocou uma confusão sem tamanho nas eleições da Ufam. É que a Azul se recusou a embarcar as urnas e os impressos relativos à eleição nos Campi da Ufam no interior do Estado. Os funcionários da empresa alegaram que "na fase de reestruturação" não transportam cargas, mas, apenas, passageiros. Com isso, as urnas não chegaram (e sabe-se lá quando vão chegar) em tempo para que a eleição ocorresse no mesmo dia na capital e no interior. A Comissão Eleitoral tomou, então, a decisão de lacrar as urnas com os votos da cidade de Manaus e depositá-la no cofre da Comissão de Vestibulares (Comvest) até que a votação seja realizada nas cidades do interior (Benjamin Constant, Humaitá, Coari e Parintins) a fim de que o resultado das eleições seja apurado no mesmo dia. A Azul, por mais incrível que isso possa parecer, terminou tirando o brilho (se é que houve brilho, uma vez que a participação dos três segmentos na votação foi pífia) do processo de escolha dos novos conselheiros do Consuni, do Consad e do Consepe da Ufam. Uma notícia dessas divulgada no dia em que a Instituição comemora (oficialmente) 104 anos é desanimadora.

Se você ainda não leu a “Carta aberta ao secretário Sérgio Mendonça”, cliquei aqui, leia e replique. Todos precisamos refletir sobre o problema. Juntos!

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