terça-feira, 11 de março de 2014

Nossa eterna aversão à burocracia

Nos, os professores e professoras, temos uma aversão (quase que eterna) à burocracia. Aliás, penso que temos aversão quase doentia à própria administração e, mais ainda, a um dos seus pilares: o controle. Professor, em quaisquer dos níveis educacionais, tem ojeriza ao controle. Sente-se o senhor de todos os saberes e não suporta a ideia de ser nem controlado nem supervisionado nas atividades que desenvolve. Acontece que professor, por mais que mereça o respeito das gerações passadas, presentes e futuras, não é Deus. Não é o dono única e exclusivamente da verdade. Muito menos da verdade científica. E é por esta eterna aversão à burocracia que lutamos por eleições diretas para a escolha dos nossos dirigentes, mas, ao fim dessas, parecemos desenvolver um ódio sistemático em relação a quem nos dirige. Certamente, precisamos, refletir sobre o problema e escolhermos um caminho a seguir: ou somos dirigidos por nossos pares ou partimos para uma administração profissionalizada e passamos a desenvolver, nas Instituições, apenas nossas atividades fins: ministrar aulas, pesquisar e desenvolver projetos.

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OBS: Post do dia 10/03/2014

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