sexta-feira, 16 de maio de 2014

A cobrança de taxas na Educação

De ontem para hoje fiquei a refletir se a visão dos juízes que proíbem quaisquer tipos de cobrança de taxas em universidades públicas está correta. Se não correta, pelo menos, se é justa. A reflexão me surgiu em função de uma situação hipotética que passei a imaginar. A de uma pessoa que entre com um processo de revalidação de diploma estrangeiro em universidades brasileiras. Não é razoável que haja uma regra universal para tratar do assunto. Podemos ter um alto executivo de uma empresa que, com recursos próprios, bancou um curso no exterior. Ao voltar ao Brasil, tem a necessidade de revalidar seu diploma. Trata-se de um processo não muito simples, que consume papel e horas de trabalhos de servidores públicos. Esse tipo de trabalho, incluso os papéis gastos durante o processo, deve ser de graça? Ou melhor, deve ser bancado com recursos públicos? O povo brasileiro tem o dever de financiar processos de interesse particular ou apenas fluxos e processos de interesse público? A mim me parece que devemos rediscutir melhor o tema.


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