sábado, 10 de maio de 2014

Livre-pensar sim, livre-expressar, com cuidado

Quando da agressão sofrida em 2011, o sociólogo Carlos Santiago foi cirúrgico ao dizer que "a universidade era o único espaço onde se poderia até duvidar da existência de Deus sem ser importunado". Exagerou! O tempo, a vida e os papéis que você exerce em sociedade comprovam o livre-prensar existe, mas, o livre-expressar é uma utopia que jamais será alcançada. Representamos papéis sempre em quaisquer grupos sociais: organizações, clubes, amigos, inclusive, universidades. O livre-pensar não me dá o direito ao livre-expressar. Porque o meu livre-expressar pode atingir pessoas, seres, cargos e imagens pessoais e institucionais. O mais sublime exercício da vida não é o do livre-pensar, mas, o do repeitar. Porque quando exercemos o livre-pensar, a depender da forma que o fazemos, ferimos pessoas. Devo ter ferido muitas pessoas pelo pleno exercício do livre-pensar casado com o livre-expressar. Hoje, depois de muito "apanhar", tenho convicção que devo enterrar o livre-expressar. Principalmente nas Mídias Digitais. De hoje em diante, para não ferir indiretamente a quem não desejo, passarei a fazer do livre-pensar um exercício individual de introspecção e conversa comigo mesmo.


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