sábado, 18 de abril de 2015

Educação para a terceirização

Fosse eu um petista convicto, daqueles que se tornam cegos por determinação do Comitê Central do partido, passaria a gritar aos quatro cantos que a presidente Dilma Rousseff (PT) não mentiu ao lançar o lema “Pátria Educadora” no início do segundo mandato, de pouco mais de cem dias. E seria fácil fazer isso. Bastaria assumir que a “Pátria Educadora” tem um lema, ou digamos, um subtema: ” Educação para a terceirização”. Subtema, aliás, que desde o ano passado, mesmo antes das eleições, prestigiosos e prestigiados representantes do Governo já defendiam, como, por exemplo, a terceirização total dos serviços educacionais superiores prestados pelas universidades públicas brasileiras. Já faz um tempo que o “presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), Jorge Guimarães, anunciou, em Seminário Internacional que “Capes, MEC e MCTI estão planejando a criação de uma OS para gerir a contratação de docentes”. Desde então, ninguém o contestou. Em seguida, a PEC da Terceirização é tirada de um balaio e aprovada a toque de caixa. Aí sim, talvez pelo momento de crise de popularidade que enfrentava, a presidente Dilma Rousseff (PT) se posicionou contra. Mas, se a terceirização é má para os trabalhadores em geral, qual o motivo de ser tão benéfica para as universidades públicas? Quem do Governo será escalado para nos responder?


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