quinta-feira, 2 de abril de 2015

Educar para a participação

Educar não é enquadrar. Não é colocar em moldes. Não é transformar as pessoas em reacionários. Em pessoas com um único modo de ver o mundo. Nesse sentido, o Brasil precisa de uma mudança radical na perspectiva do olhar que o que seja educar. Essa mudança, porém, tem de começar no núcleo familiar. É nele que temos o coração do autoritarismo, do machismo e de outros “ismos” da sociedade brasileira. É preciso que sejamos democráticos em casa para que nossos filhos consigam, verdadeiramente, viver e entender a democracia. Em não sendo assim, é bem possível que, em breve, tenhamos mais pessoas nas ruas pedindo a volta dos militares. A vida em democracia não é fácil. Depende de comprometimento e participação permanentes. E isso não se consegue em um passe de mágica. É um doloroso exercício diária de embates, convencimentos e comprometimentos. Porém, só assim, se pode mudar a própria estrutura de poder baseada na exploração das dependências que existe no País.


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