sábado, 25 de julho de 2015

A Educação superior revolucionária

Às vezes, fico a me perguntar: que falta para termos uma Educação superior verdadeiramente revolucionária. A resposta é assustadora. Não temos os revolucionários. Embora muitos façam questão de assumir que “vivem para mudar a Educação do País”, na prática, pouco fazem. E não me venham com essa história de que é preciso maior investimento do Governo Federal. Com corte ou sem corte no Orçamento para a Educação, o que falta mesmo é comprometimento. Tanto dos estudantes quanto dos professores (e professoras) envolvidos no processo. É justo e louvável reclamar dos baixos salários e lutar para melhorá-los. No dia a dia, porém, será que verdadeiramente nos preocupamos com quem raramente comparece à sala de aula? Temos mecanismos para melhorar os procedimentos pedagógicos caquéticos e carcomidos pela velhice, inclusive, didático-metodológica? A Educação superior revolucionária mais parece uma utopia. Emperrada pela prática quotidiana desvinculada da realidade. Tenhamos coragem para admitir isso ou feneceremos marcados pelas nossas próprias contradições.


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