Às vezes, fico a me perguntar: que
falta para termos uma Educação superior verdadeiramente revolucionária. A
resposta é assustadora. Não temos os revolucionários. Embora muitos façam
questão de assumir que “vivem para mudar a Educação do País”, na prática, pouco
fazem. E não me venham com essa história de que é preciso maior investimento do
Governo Federal. Com corte ou sem corte no Orçamento para a Educação, o que
falta mesmo é comprometimento. Tanto dos estudantes quanto dos professores (e
professoras) envolvidos no processo. É justo e louvável reclamar dos baixos
salários e lutar para melhorá-los. No dia a dia, porém, será que
verdadeiramente nos preocupamos com quem raramente comparece à sala de aula?
Temos mecanismos para melhorar os procedimentos pedagógicos caquéticos e carcomidos
pela velhice, inclusive, didático-metodológica? A Educação superior
revolucionária mais parece uma utopia. Emperrada pela prática quotidiana desvinculada
da realidade. Tenhamos coragem para admitir isso ou feneceremos marcados pelas
nossas próprias contradições.
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