Erra quem imagina que os estudantes
começam a Iniciação Científica nos primeiros anos dos cursos de Graduação. É
mais provável que o processo tenha influência primordial se começar em casa:
quando os pais educarem os filhos para a descoberta, para as perguntas, para a
contestação. Pais que educam os filhos para vos encararem como donos absolutos
da verdade, transformam os filhos em servos, em subservientes dos professores.
Logo, ao chegaram aos cursos de graduação, são estudantes que temem perguntar,
que transferem para o orientador o papel (e a figura dos pais), portanto, que
chegam aos primeiros anos dos cursos de graduação sem a autonomia que se
precisa para ser cientista: duvidar, questionar, perguntar. Daí a minha tese de
que a Iniciação Científica começa em casa. Enquanto o sistema educacional transformar
estudantes em subservientes das regras, das leis, dos métodos, teremos sempre dificuldades
em receber bons futuros cientistas nos anos inicias dos cursos de graduação.
Educar para a liberdade é preparar, antecipadamente, os filhos para serem
futuros cientistas.
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