quinta-feira, 23 de novembro de 2017

A Língua Portuguesa que nos trai e atrai

Hoje, vi pichado em um muro, a frase: “dizem que o amor atrai”. Remexi no meu HD interno e descobri que se tratava de um trecho de “Samurai”, de Djavan: “[...] Crescei, luar/Pra iluminar as trevas/Fundas da paixão/Eu quis lutar/Contra o poder do amor/Caí nos pés do vencedor/Para ser o serviçal/De um samurai/Mas eu tô tão feliz! Dizem que o amor atrai”. Aí, passei a brincar com as palavras da frase. “Dizem que o amor a trai”. Muda completamente o entendimento da frase inteira. De atração, passa para traição. Agora, não é mais o amor que atrai, que provoca desejos, sensações. Mas, o amor de alguém, “que a trai”. Daí a ideia de compartilhar com leitores e leitoras esta percepção que só me ocorreu hoje, anos e anos depois de ouvir a música. Talvez o muro seja o contexto que mudou a lógica da minha interpretação.


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