Desde a
época que vencemos os cânones da ditadura na área de Educação, temos escolha
direta para diretores de escolas e reitores de universidades, nos Institutos
Federais e nas Universidades. É necessário, no entanto, encarar de frente um
problema: a regra vigente, como diria um comentarista esportivo, “é clara”. As
escolhas devem ser feitas no máximo conselho da Instituição, com regras claras
de composição: 70% para professores, 15% para TAEs e 15% para estudantes. Com
isso, se apela para uma artimanha: a consulta pública. Que deve ser informal. Logo,
o processo, no final das contas, resta sempre fragilizado. Ora, nós,
professores, professoras, técnicos e estudantes, que já peitamos até a
ditadura, porque aceitamos um jogo de faz-de-conta e não partirmos para tornar
legal, claro e límpido? Para quê corrermos o risco de ficarmos, a cada
consulta, à mercê dos radicais? Afinal, eles, os radicais, se quiserem, melam o
processo. Sem falar que fica cada vez mais difícil selecionar entre os
populares, os populistas e os democráticos. É nosso dever enfrentar o problema.
E resolvê-lo!
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