sábado, 17 de março de 2018

Defensores do retorno da palmatória


Há quem defenda, contrariamente a mim, que educar não é um ato de amor, mas, de dor. Ao discutir o assunto, ontem, a pessoa me disse: “meu padrasto me disse que recebeu muita palmada para aprender matemática. E não esqueceu até hoje”. Eis a questão: os resultados da educação “pelo amor” e “pela dor” são diferentes? Será que um tipo é mais efetivo que o outro, ou seja, consegue melhores resultados em um tempo menor? Só tenho uma resposta clara para estes tipos de dúvidas: os resultados podem até demorar mais, porém, com amor, é menos traumático para qualquer ser humano. Quem defende a “pedagogia da dor” argumenta que as pessoas aprendiam. E, pasmem, leitores e leitoras, ainda há quem defenda a pedagogia da dor. E são muitos. Basta olhar para o mundo lá fora, o momento que o Brasil atravessa para entender que aquele pedaço de madeira com um buraco o meio talvez ainda seja o sonho de muita gente. Os defensores do retorno da palmatória às salas-de-aula, ao que parece, são muito mais de o quê imaginamos. Que os deuses e orixás nos protejam e nos salvem!

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