terça-feira, 23 de agosto de 2016

Um golpe tecido a quatro mãos

Aproxima-se o dia que o golpe contra a democracia brasileira será consolidado: a presidente Dilma Rouseff (PT), eleita democraticamente, será arrancada do cargo para dar lugar ao vice-presidente Michel Temer (PMDB). Motivos básicos: soberba, prepotência e falta de qualquer habilidade política da presidente. O que não poderia levá-la a ser retirada do cargo. Para se chegar a este objetivo, no entanto, era preciso criar condições políticas e justificativas legais para o ato. Sem muitas delongas, o golpe foi tecido a quatro mãos. Legislativo, executivo, judiciário e um poder que aos poucos que se nos apresentou paralelo e de uma eficiência sem par: o ministério público. Embora, constitucionalmente, o Brasil tenha três poderes, o poder mais poderoso atualmente, nem que seja para tirar Dilma Rousseff, é o ministério público. Sabe-se lá o que ocorrer após a queda de Rousseff. Muito provavelmente após o objetivo ser atingido, os três poderes se unirão contra o MP. É esperar para ver!


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