Até agora, o Governo Federal tem feito “ouvidos de Mercadante”, com o
perdão dos meus leitores e leitoras pelo trocadilho usando o nome do ministro
da Educação, Aloizio Mercadante, à greve dos professores das universidades
federais. Ao invés de manter a reunião inicial marcada para o dia 28 de maio de
2012, o ministro a adiou. Com isso, só incentivou outras instituições a
cruzarem os braços. Já são ??? paradas. O movimento, não perde a força como o Governo
queria ao adiar o início das negociações. Cada vez que o ministro Mercadante
vai a uma emissora nacional de televisão dizer que não há motivos para a greve,
duas ou três instituições que ainda tinham professores a trabalhar param. A
tática de fazer de conta que a greve não existe (ou que não há motivos para
ela) não convence nem os professores que ainda não tinham aderido nem a
sociedade. Fosse mesmo um governo dos trabalhadores e comprometido com a
Educação do País, o Governo que tanto insiste em dizer que promoveu “a maior
expansão do número de vagas” para ingressantes nas Instituições Federais de
Ensino Superior (Ifes) também promoveria a implantação de uma carreira digna
“como nunca ocorreu na história deste País”. É condição básica para que os professores
retornem ao trabalho o governo apresentar uma proposta de carreira capaz de
devolver a dignidade aos professores (e professoras).
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