quinta-feira, 7 de junho de 2012

Governo faz ouvidos de Mercadante à greve dos professores


Até agora, o Governo Federal tem feito “ouvidos de Mercadante”, com o perdão dos meus leitores e leitoras pelo trocadilho usando o nome do ministro da Educação, Aloizio Mercadante, à greve dos professores das universidades federais. Ao invés de manter a reunião inicial marcada para o dia 28 de maio de 2012, o ministro a adiou. Com isso, só incentivou outras instituições a cruzarem os braços. Já são ??? paradas. O movimento, não perde a força como o Governo queria ao adiar o início das negociações. Cada vez que o ministro Mercadante vai a uma emissora nacional de televisão dizer que não há motivos para a greve, duas ou três instituições que ainda tinham professores a trabalhar param. A tática de fazer de conta que a greve não existe (ou que não há motivos para ela) não convence nem os professores que ainda não tinham aderido nem a sociedade. Fosse mesmo um governo dos trabalhadores e comprometido com a Educação do País, o Governo que tanto insiste em dizer que promoveu “a maior expansão do número de vagas” para ingressantes nas Instituições Federais de Ensino Superior (Ifes) também promoveria a implantação de uma carreira digna “como nunca ocorreu na história deste País”. É condição básica para que os professores retornem ao trabalho o governo apresentar uma proposta de carreira capaz de devolver a dignidade aos professores (e professoras).

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