quinta-feira, 28 de junho de 2012

Técnicos e professores fazem ato público em Brasília


Professores e técnico-administrativos das Instituições Federais de Ensino Superor (Ifes) fazem hoje, às 11h, em frente à sede do Banco Central, um Ato Público para denunciar “a inversão de prioridades” na aplicação dos recursos públicos. Enquanto os recursos para saúde e educação são minguados, o governo federal emprega 47,19% do Orçamento para pagar juros da dívida pública. Sem contar que concedeu R$ 155 bilhões de isenções fiscais às grandes empresas nos últimos dois anos. Para completar, a Comissão Especial do Plano Nacional de Educação (PNE) aprovou 10% do PIB para a Educação. No entanto, esses recursos só atingem o patamar de 10% em 2023. A orientação do Comando Nacional de Greve (CNG) para todas as ADs localizadas nas cidades que possuem sedes do Banco Central é de que sejam feitos atos públicos no mesmo horário. O objetivo desses atos unificados é denunciar a falta de prioridade da aplicação dos recursos públicos em saúde e educação. Como exemplo, se pode citar o fato de, para o Orçamento de 2012, o Governo vai usar 47,19% para pagamento de juros e amortização da dívida mobiliária. Por outro lado, destinará apenas 3,18% para a educação. Outro número que revela esse descompromisso do Governo Federal foram os cortes no Orçamento para as áreas sociais de R$ 105 bilhões. O contracenso é, ao mesmo tempo que corta investimentos nas áreas sociais, o Governo do Partido dos Trabalhadores, beneficia empresas com isenções fiscais de R$ 155 bilhões.

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