sexta-feira, 24 de maio de 2013

As desorientações nos cursos de EAD

Ontem, ao chegar em Sena Madureira, minha cidade Natal, localizada a 144 km da capital, Rio Branco, minha irmão pediu para eu ler o trabalho final dela de um curso de especialização na modalidade de Educação a Distância (EAD). Não farei nenhum tipo de julgamento em relação ao trabalho. O que me deixou preocupado foram os relatos dela sobre a "falta de orientação". Por definição, creio que a modalidade EAD pode ser usada, com êxito, para cursos muito além da graduação. Ainda não fui convencido de que os cursos de graduação possam ser oferecidos a distância com sucesso. Entendo que é fundamental o comprometimento e a participação dos estudantes, muito mais do que nos cursos presenciais. Não tenho visto isso nos cursos de graduação. Nos cursos de especialização, porém, entendo ser perfeitamente plausível esse "comprometimento a distância" dos estudantes. No entanto, é preciso, também, comprometimento dos professores. Não se pode ter avanços se não houver um acompanhamento e um efetivo trabalho de orientação. O processo de aprendizagem só se completa quando há comprometimento mútuo. E, ao que parece, não houve isso no curso feito pela minha irmã. Há que se ter cuidado redobrado quando o curso é na modalidade EAD. É preciso estarmos sempre atentos para refletir sobre os problemas e encontrar saídas que tornam o processo mais efetivo. Não sou contra a modalidade. Mas, precisa sempre ser repensada.

Se você ainda não leu a “Carta aberta ao secretário Sérgio Mendonça”, cliquei aqui, leia e replique. Todos precisamos refletir sobre o problema. Juntos!

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OBS: Post do dia 23/05/2013

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