Sempre que vou à Igreja, aos domingos, gosto de ler
os textos de reflexão contidos no Boletim O Domingo. Publico, a seguir, um
texto assinado por Paula Cervelin Grassi, representante da Pastoral da
Juventude no Conselho Nacional de Juventude. No boletim, o texto original é
"Juventude e comunicação". Eis o texto:"Juventude e comunicação;
juventude e cultura digital; juventude e mídia livre: tratam-se de associações
cada vez mais recorrentes e presentes no cotidiano. Quais são as interações
existentes entre a juventude e os diversos meios de comunicação? Como jovens
homens e mulheres são retratados na mídia? Estas são indagações fundamentais
para compreender a estreita relação da categoria social com o mundo a
comunicação.
Protagonista no processo, a juventude hoje é quem
mais se utiliza das novas formas de comunicação. Conectada especialmente por
meio da internet, promove a interação e a sociabilidade pela troca de conhecimentos
e conteúdos, pela divulgação de trabalhos próprios, pelas relações construídas
nas redes sociais. Tal realidade demanda do Estado políticas públicas que
garantam a inclusão digital e a apropriação das novas mídias.
Quando se consideram os meios de comunicação de
massa, no entanto, vê-se que a juventude é alvo de análises genéricas e
banalizadas.
De um lado, há a imagem do jovem como um problema,
envolvido em situações de violência ou em atitudes de risco. Páginas policiais
dos jornais retratam a juventude como perigosa, transgressora e irresponsável.
De outro lado, constata-se a apropriação do jovem
como um ideal de vida para todas as idades. Neste caso, a juventude é retratada
como bela, saudável e consumista. Para as jovens mulheres, são estabelecidos
padrões de beleza e comportamento, levando-as a adquirir produtos e serviços. A
felicidade, desse modo, é medida pela capacidade de consumo.
A juventude, com sua diversidade, clama por
respeito nos meios de comunicação. Casos de manipulação e uso da imagem para
consumo não cabem na sociedade que a juventude ousa sonhar. Democratizar o
acesso ao conhecimento e aos meios de comunicação é optar pelo respeito à vida."
Se você ainda não leu a “Carta aberta ao secretário Sérgio Mendonça”, cliquei
aqui, leia e replique. Todos precisamos refletir sobre o problema. Juntos!
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