sexta-feira, 7 de setembro de 2018

Misoginia e machismo históricos


Que o brasileiro odeia pobre, preto, mulher e as minorias em geral, já desconfiávamos, porém, não tínhamos certeza. As eleições deste ano e o número de membros das minorias que apoia um candidato que prega, justamente, o ódio a estas minorias só tem uma explicação, como bem chamava a atenção Paulo Freire: o oprimido passa a ser opressor. Muitos e muitas beneficiados por políticas de ações afirmativas, por exemplo, “chegaram lá” e, agora, ainda que às escondidas, destilam ódios aos seus. Quando imaginávamos ter vencido este ódio histórico às minorias, descobrimos que ele foi apenas adormecido durante uma década. Teremos trabalho redobrado durante a década seguinte. Só não podemos é desistir da luta agora.

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