sexta-feira, 14 de setembro de 2018

O que aprendi na cozinha


Desde cedo, por necessidade, fui “um homem prendado”. Minha mãe, professora e mantenedora da família, saía para trabalhar. Como irmão “mais velho”, eu a ajudava em tudo. Limpava o chão encerava a casa e ainda, muito cedo, “fritava os bifes” antes de ela chegar. Isso, nos tempos das “vacas gordas”. Porque antes, não tínhamos nem o que comer. Aí, eu ia para beira do Rio Iaco pescar. Quando trazia alguns peixes, geralmente mandi, era uma festa. Com o pano de chão e a cozinha, certamente, aprendi a ser “mais gente”. Cometido muitas besteiras ao longo da vida. Algumas das que fiz, talvez “nunca tenha perdão”. Hoje em dia, um dos maiores prazeres que tenho é cozinhar para os amigos e amigas. A especialidade recente é o “Pato ao tucupi”. Na cozinha, mais precisamente nos serviços domésticos, se aprende a ser gente.

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