segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Mais médicos e menos papo

A discussão em torno do programa "Mais médicos", do Ministério da Saúde, ate agora, principalmente por parte da maioria dos médicos brasileiros, tem sido mais baseada em paixões que em fatos ou dados científicos. Ainda não me convenceram, por exemplo, os argumentos dos médicos para rechaçar pura e simplesmente os médicos cubanos. Qual a razão razoável para tanto? A formação de médicos em Cuba é pior que a formação no Brasil? O objetivo do Programa do Ministério da Saúde de melhorar o atendimento no Sistema Único de Saúde (SUS) é dos mais louváveis e irrepreensível. Fazê-los pagando salários milionários aos médicos brasileiros seria impossível. Há duas perguntas que precisam geram reflexões profundas para serem respondidas quando o tema for posto em discussão. Uma é: o médico brasileiro recém-formado topa ir trabalhar nos municípios com "maior vulnerabilidade social"? A outra:"a quem interessa o enfraquecimento do SUS? Paixões à parte, o que a população mais vulnerável socialmente quer é ser atendida dignamente e não ficar a ouvir esse "papo-cabeça" em torno da questão.


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