sexta-feira, 27 de setembro de 2013

O Custo Amazônia que influencia na Pesquisa

Ninguém pense que a Amazônia, por seu bioma, é um celeiro de oportunidades para a pesquisa científica e para os pesquisadores. Enfrentar o desafio de morar (e pesquisar) na Amazônia é, antes de tudo, um ato de coragem. É inegável que o Governo Federal, com o programa Acelera Amazônia (que mais parece funcionar com o pé no freio e não no acelerador), tentou incentivar a pesquisa na região. A criação da Fundação de Amparo à Pesquiso do Estado do Amazonas (Fapeam), há 10 anos, reconhecidamente deu novo oxigênio à Ciência não apenas no Amazonas. Para além das questões científicas, há um fator econômico que afeta profundamente as Instituições, por conseguinte, todos os seus servidores: o Custo Amazônia. Economistas convencionaram usar essa denominação para a diferença a mais no preço de serviços e produtos na Região. Concretamente, por exemplo, não o preço do metro quadrado para a construção não é o mesmo na Amazônia. Em algumas localidades, a diferença no preço dos materiais de Construção chega a ser de até 40% a mais. Esse custo afeta as universidades e os institutos de pesquisa e influencia diretamente na fixação ou não de servidores, títulos à parte, no interior. A agências de fomento, caso reconheçam este custo e os embutam nas bolsas e verbas de projetos, podem corrigir a diferença. Será fundamental para o avanço da pesquisa na Região.

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OBS: Post do dia 26/09/2013

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