Os últimos fatos do mundo, do
Brasil e da própria universidade onde trabalho parecem desvendar o momento que
vivemos: o da ética das conveniências. Talvez, a ética das lojas de
conveniência. É como se ética fosse um mero produto, adaptável, que se compra
em qualquer loja de conveniência, inclusive, nas dos postos de gasolina. E a
usamos da forma que queremos, para justificar nossos atos. E a base desta ética
é “pense igual a mim, ou não és ético”. Ninguém analisa mais ou avalia o
momento, as ações. A única regra é: esteja ao meu lado ou não prestas. Triste
momento enfrentado pelo mundo, pelas pessoas, pela sociedade. Lamentável que
tenhamos retrocedido aos anos da barbárie. Mais grave quando este retrocesso é
para a ética da conveniência.
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