sexta-feira, 18 de setembro de 2015

As agruras de um gestor

Quase sempre, quase tem de tomar uma decisão administrativa, o professor que existe em você se confronta com o gestor. A máxima “a lei é dura, mas, é lei” deveria ser o guia de quem é gestor. No entanto, o espírito do educador paira sempre sobre os ombros de quem aceita assumir uma tarefa administrativa. Quem é gestor tem a convicção de que é impossível agradar os gregos e os troianos. Quem é professor, mais que isso, educador, opta pela missão de educar tantos os gregos quanto os troianos. E, educar, às vezes, é exatamente aplicar duramente a lei, em caráter didático. Se lutar é pedagógico, gerir também o é. Há, no entanto, uma miopia coletiva: quem é gestor é sempre contra a coletividade. É como se o governo existisse para ser contra a maioria. Mas, se assim o é, como se faz a opção preferencial pela democracia e, em seguida, assume-se a filosofia de “o quanto pior melhor? ” Há uma esquizofrenia coletiva cujo objetivo é destruir quem estiver no poder. A presidente Dilma Rousseff (PT) que o diga. Ela e quem for gestor neste país.


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