domingo, 13 de setembro de 2015

Crise afeta a pesquisa brasileira

A presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), Helena Nader, afirma que a Ciência brasileira vive a pior crise nos últimos 20 anos. Com o ajuste fiscal, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) sofreu um corte de 25%. No Ministério da Educação (MEC), o corte foi de 9%. A SBPC também reclama, mesmo antes do ajuste fiscal, dos R$ 2,5 bilhões retirados do Fundo de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) para pagamentos de bolsas do programa Ciência sem Fronteiras. O problema é que os cortes afetaram as agências federais de fomento, como a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), e as agências estaduais, como a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (FAPEAM). A queda na arrecadação afeta, de forma direta e indireta, todos os setores, inclusive, a Pesquisa no País. Principalmente porque o financiamento da Pesquisa, no Brasil, é integralmente estatal. A continuar neste ritmo, até os Centros de Pesquisa, Laboratórios e quetais que possuem convênios com a iniciativa privada terão verbas cortadas. A crise na economia termina por afetar a todos nós, ainda que indiretamente.

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OBS: Post do dia 12/09/2015

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