quarta-feira, 30 de setembro de 2015

O retorno de Mercadante ao MEC

O anúncio de que o ministro Aloizio Mercadante deixa a Casa Civil e retorna ao Ministério da Educação (MEC) aponta para duas certezas: a primeira é que o filósofo Renato Janine Ribeiro, recebido com júbilo pelos cientistas brasileiros pelo seu pensamento e trajetória, não emplacou. Eu que o saudei como um sopro de renovação diante da desastrada administração de Cid Gomes, no dia 06 de setembro, publiquei, aqui neste mesmo espaço, uma postagem denominada “O ministro que não ministra”. Janine mante-se impávido durante a greve dos professores e técnicos das universidades, como se nada fosse com ele. Falhou política e administrativamente. Deve ter sido um dos motivos da queda. O outro, certamente, foi a necessidade de a presidente Dilma Roussef (PT) ter de encontrar um lugar para um velho aliado em apuros. Eis a outra certeza: Rousseff protege ferozmente seus escudeiros. Mercadante é um deles. Os fatos parecem revelar, contudo, que tanto o ministério, quando a própria Educação, parecem significar muito menos que os discursos e lemas do Governo.


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