domingo, 27 de setembro de 2015

CONSUNI atacado duas vezes

É inegável que o Conselho Universitário (CONSUNI) da Universidade Federal do Amazonas (UFAM) foi atacado ao ser impedido de deliberar sobre o Calendário Acadêmico de 2015 por conta da “judicialização da greve”. Por todos os meios, os dois sindicados existentes na UFAM tentaram impor, na marra, o que desejavam. Enquanto tentavam uma decisão, digamos, democrática, também foram à justiça federal. Sofreram uma derrota fragorosa. Apostaram em uma vitória no CONSUNI. Também foram derrotados em duas votações. Sem nenhum pudor, depois de perderem em duas instâncias, passaram a atacar a Reitoria da UFAM: a decisão de suspender as discussões por falta de acordo e de enviar o resultado do trabalho da Comissão, na reunião do dia 14 de setembro de 2015 não foi da Reitoria. Foi do CONSUNI, o órgão superior colegiado de maior poder dentro da UFAM. Como foram derrotados, os dois sindicatos resolveram atribuir à Reitoria da UFAM os problemas advindos da decisão. Moral da história: a judicialização da greve só é condenável se for contra os interesses dos sindicados. Da mesma forma, o CONSUNI só deve ser respeitado se as decisões forem favoráveis aos dois sindicatos. Ao incentivar os professores a se rebelaram contra a decisão do CONSUNI, um dos sindicatos demonstra, claramente, a parcialidade com que conduz a “fala coletiva”. No fundo, o CONSUNI foi atacado duas vezes. E fica muito claro: os sindicatos só respeitam o CONSUNI quando as decisões são a eles favoráveis.


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