É inegável que o Conselho
Universitário (CONSUNI) da Universidade Federal do Amazonas (UFAM) foi atacado
ao ser impedido de deliberar sobre o Calendário Acadêmico de 2015 por conta da “judicialização
da greve”. Por todos os meios, os dois sindicados existentes na UFAM tentaram
impor, na marra, o que desejavam. Enquanto tentavam uma decisão, digamos,
democrática, também foram à justiça federal. Sofreram uma derrota fragorosa.
Apostaram em uma vitória no CONSUNI. Também foram derrotados em duas votações.
Sem nenhum pudor, depois de perderem em duas instâncias, passaram a atacar a
Reitoria da UFAM: a decisão de suspender as discussões por falta de acordo e de
enviar o resultado do trabalho da Comissão, na reunião do dia 14 de setembro de
2015 não foi da Reitoria. Foi do CONSUNI, o órgão superior colegiado de maior
poder dentro da UFAM. Como foram derrotados, os dois sindicatos resolveram
atribuir à Reitoria da UFAM os problemas advindos da decisão. Moral da
história: a judicialização da greve só é condenável se for contra os interesses
dos sindicados. Da mesma forma, o CONSUNI só deve ser respeitado se as decisões
forem favoráveis aos dois sindicatos. Ao incentivar os professores a se
rebelaram contra a decisão do CONSUNI, um dos sindicatos demonstra, claramente,
a parcialidade com que conduz a “fala coletiva”. No fundo, o CONSUNI foi
atacado duas vezes. E fica muito claro: os sindicatos só respeitam o CONSUNI
quando as decisões são a eles favoráveis.
Visite também o Blog
Gilson Monteiro Em Toques e o novo Blog
do Gilson Monteiro. Ou encontre-me no www.linkedin.com e no www.facebook.com/GilsonMonteiro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Participe! Comente! Seu comentário é fundamental para fazermos um Blog participativo e que reflita o pensamento crítico, autônomo livre da Universidade Federal do Amazonas.